5 anos

Outro dia, numa entrevista de emprego, me perguntaram o que eu desejava estar fazendo em 5 anos.
Não tinha uma resposta pronta (vai ver foi por isso a vaga foi pra outro, né?). Na verdade nem tenho e quanto mais eu penso a respeito, mais longe fico dela...
Me dá um certo pavor fazer planos assim. Morro de medo de expectativas, porque comigo elas têm o péssimo hábito de não se concretizarem. Daí a fazer planos pra daqui a 5 anos... tô fora!
Os últimos 5 anos se foram tão rapidinhos e me deixaram com a desconfortável sensação de que até a comida sempre foi a mesma...
Putz, hoje tá foda...

Muita raivinha...

de quem anda na rua como se fosse em procissão...
gente falando alto (em qualquer circunstância, mas desconfio de que em procissão é um pouco pior)...
gente falando (alto) ao celular no elevador...
gente que gosta de Janis Joplin (adouro!) e acha que toooodo mundo tem que gostar...
vizinho que acha que pode determinar a hora que você acorda no domingo (e posso garantir, não é ao som das bachianas...)
cachorro (do vizinho) que acha (olha a neura!) que seus domínios se estendem até o seu quintal...
homem que te liga às 11:45 de uma manhã fenomenal e que fode tudo ao te informar que vai pra casa consertar a merda da torneira nova, ao invés de te convidar pra almoçar!

Recomeçando...

Mais de dois anos depois do último post (e achando tudo vergonhosamente ruim, mas tendo consciência de que pouco se modificou nestes últimos 24 meses...), cá estou. Carteira de motorista na mão. Mais uma coisinha sem serventia alguma, já que o carro continua na concessionária...

Dava pra ser menos difícil?